terça-feira, 25 de maio de 2010




Assombrada estava a alma que caia no rosto da gente perturbada existente naquele canto. Lágrimas, gritos, distúrbios envolviam tal gente que lá permanecia, a rosa sentia-se fraca, húmida de tanta escuridão nela existir. Mesmo no outro lado estava uma claridade absoluta coberta de jardins coloridos envolvidos por gentes vestidas de branco, movimentos cintilantes como o cair de uma suave pena preta que sobrevoava do lado da escuridão. Passos bruscos pesavam naquele soalho cheio de pó que permanecia desde muito tempo naquele lado jamais desejável.
Caminhava em direcção à claridade, sentindo a dor da alma que assombrava desde já aquele corpo, sentindo o desejo do perdão, de uma paz plena e absoluta. Ventos puxavam contra tal desejo, mas sendo forte resistiu contra todos os medos.
Assombrada estava a alma daquela gente, mas com a luz a rosa voltou a ganhar vida, libertando todos os males que nela existiam, estando em tais jardins que são agora a nova solução de tal alma.


A minha dependência!